quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O que será que as pessoas pensam de mim?

Às vezes, quando estou andando pelas ruas, me pego pensando no que as pessoas ao meu redor estão pensando de mim. É estranho, eu sei. Mas eu fico imaginando essas coisas. Eu queria poder entrar na mente das pessoas e vasculhar os seus pensamentos enquanto elas me olham.

É interessante notar o quanto somos influenciados pelo que as pessoas pensam a nosso respeito. Muitas vezes negamos nossa própria essência a fim de satisfazer o desejo das pessoas. No final, somos só nos mesmos diante daquele espelho nos perguntando aonde fomos parar.
Somos muito mais do que aquilo que as pessoas pensam a nosso respeito. Se você tivesse conta disso, poderia ir muito mais longe, mas no final, e só você contra você mesmo. E seguimos outros caminhos porque temos medo de nos encarar de frente.
Eu confesso, às vezes me pego fugindo de algo, e no final, estou fugindo de mim mesma. É decepcionante! É vergonhoso!
O que será que há por trás de todos esses pensamentos? (algum psicólogo pode me ajudar? hehe)

Então volto do meu devaneio. Eu ainda estou no meio da rua imaginando o que aquela senhora de cabelos grisalhos que me olha estará pensando. No final, descubro que na verdade ela estava tentando ver a placa da loja que estava atrás de mim. Que coisa! Descubro que todos aquelas suposições que eu fiz, na verdade não passavam de variações do que eu penso ao meu respeito.

Meu Deus! Quanta confusão! Help!!! É melhor deixar isso pra lá! Eu devo ser louca mesmo...

Mas uma coisa eu sei: que, entre a loucura e a lucidez, o que nos separa é uma linha tênue.
“ ‘Fui eu que o fiz’, diz minha memória. ‘Não posso ter feito isso’, diz meu orgulho e mantém-se irredutível. No final, é a memória que cede.” (Nietzsche)

Bjooosss