terça-feira, 21 de junho de 2011

E se...!?

O medo - já dizia Mira Y Lopes: "é o grande gigante da alma,
é a mais forte e mais atávica das nossas emoções".

Diante disso, me pergunto: E se eu não tivesse amado como amei? E se eu não tivesse me entregado como me entreguei? E se eu não tivesse confiado como confiei? E se eu não tivesse dado risada, chorado, me arriscado a paredes fechadas como me arrisquei?

Provavelmente não saberia o que sei hoje. Provavelmente não teria as certezas que tenho hoje. Provavelmente não saberia que a insegurança de outros não determina a minha, a sua, a nossa culpa em vidas mal vividas, em amores mal resolvidos.

Sou quem sou!! Feliz, alegre, serelepe (no momento adequado) ansiosa, triste (às vezes), teimosa, equivocada, brava, tranquila, sensível, meio louca, insensata, sensata e sei lá mais o quê.... mas tudo isto não escondo, não culpo, não finjo, não infrinjo meus limites - talvez, em alguns momentos, só um pouquinho hehehe. Quase nunca permito que me imponham “meu” jeito de viver. Gosto de viver, gosto de coisas bonitas, de salto alto, de bons perfumes, de abraçar, de cheiro de mato - terra molhada, de flores, de árvores floridas, da beleza da natureza, de amor fraterno, de cinema, de boas companhias com altas risadas, de gostosas gargalhadas, de rir a toa, de ser fresca e dar chiliques as vezes.

E aonde o" Se" entra nisto? No momento exato onde deixo de fazer o que eu queria, ou quero, por algum tipo de medo. É sempre ele, o “medo”, que atrapalha tudo. Medo de fazer alguém sofrer com uma decisão, com uma negativa, com uma afirmativa, com uma critica, com um sorriso. Aff!!!