quarta-feira, 27 de abril de 2011

Só me resta um amor platônico...

Quero alguém que não fique exigindo demais as coisas de mim. Alguém com quem eu não precise conversar e mesmo assim a pessoa me entenda, fique na dela e não pergunte “o que há?”. Quero alguém independente o suficiente, que não precise de mim, que aceite a minha ausência, que se acostume com meu jeito contraditório, com a minha inconstância, com o que eu sou e já não sou mais (e isso tudo muda em questão de segundos).

Ai como eu sou idiota, devemos gostar da pessoa do jeito que ela é. Claroo!! Desde que seja desse jeitinho ai de cima. Pra mim é o suficiente. Idealizando demais? Exigindo demais? Talvez. Mas, se eu conseguir pelo menos metadinha disso ai, eu até que aceito. Eu sei que tenho colocado muitas restrições na minha cabeça, querendo coisas demais e criando expectativas e que no fim vou acabar sozinha. Não que isso seja um problema ainda. Ok, talvez seja mesmo...

Mas o negócio ta tão feio que decide voltar a ter amores platônicos, que nem quando eu tinha 12 anos (até parece que com os meus "25 anos" isso não tenha acontecido). Vou retroceder, só pra fugir desse tédio sentimentalista no qual me encontro. Pelo menos eu sei que meus amores platônicos nunca serão correspondidos e nunca irão acontecer. Não existe expectativa. Mais seguro assim. Não existe experiência e nada, mas ainda assim eles estão ali e só irão embora quando eu enjoar da cara deles ou algo assim.

Quem nunca teve um amor platônico? Se vocês pensarem um pouco poderão perceber o quanto eles são marcantes. E porque? Talvez pela nossa incapacidade de perceber os defeitos peculiares a qualquer relação, ou seja, olhamos e nutrimos um sentimento mágico, perfeito e inalcançável.

Tudo é melhor no mundo das nossas idéias! Lógicooo, a realidade às vezes é bem dura.

Realmente todos os amores platônicos que já tive e ainda tenho (por mais que a idade me envergonhe), foram melhores que os reais. Talvez por não permitir que haja decepções exatamente por não chegarem a existir.

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